É com enorme consternação e indignação que nós, da Rede Nacional de Proteção de Jornalistas e Comunicadores, repudiamos os bárbaros ataques de Israel à Faixa de Gaza, que ao longo dos últimos meses resultaram na morte de pelo menos 35 mil pessoas. Dessas, mais de 14 mil crianças. São números completamente inaceitáveis, que reforçam a necessidade imediata de um cessar-fogo e da responsabilização dos autores desses ataques, que ceifaram vidas e destruíram famílias inteiras.
Lamentamos profundamente todas essas mortes e destacamos o assassinato de 135 jornalistas e comunicadores e a destruição de mais de 80 organizações de mídia. Jornalistas e comunicadores desempenham um papel crucial na sociedade e na cobertura do massacre que acontece em Gaza. Especialmente em meio a conflitos armados, recai sobre eles a responsabilidade de produzir e disseminar informações gerais, mas principalmente aquelas que revelam violações de direitos humanos e atrocidades cometidas por governos e agentes de Estado.
Nós, da Rede Nacional de Proteção de Jornalistas e Comunicadores, uma articulação brasileira, expressamos nossa solidariedade ao povo palestino e às famílias e colegas dos jornalistas que perderam suas vidas nesse evento trágico e criminoso. Entendemos a necessidade e urgência em unir forças em defesa da liberdade de imprensa, em repúdio a qualquer forma de violência contra jornalistas e comunicadores e pela responsabilização daqueles que perpetram violações contra os direitos humanos.
