A produção intencional de desinformação para gerar danos não é um fenômeno novo, mas ganha contornos diferentes a partir da massificação do acesso à conexão e a dispositivos móveis, da popularização dos meios para produção de mídias em variados suportes, da consolidação de um punhado de plataformas globais que suportam conteúdos gerados por terceiros – cujo negócio está assentado na coleta de dados, publicidade microssegmentada e manutenção de audiência –, e a migração do compartilhamento de conteúdos para sistemas de mensageria instantânea como o WhatsApp e o Telegram.
Certamente, diante de um fenômeno tão complexo restam poucas certezas, mas importantes de serem afirmadas.
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